sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Março - Mês da Cinefilia

ZELIG – 3/3

Leonard Zelig (Woody Allen) é um homem de características no mínimo curiosas. Zelig é um "camaleão", capaz de adquirir quaisquer características físicas e mentais para agradar a quem estiver a seu lado. A doutora Fletcher (Mia Farrow) é a analista que se diz capaz de compreender e curar Zelig e que se apaixona por ele. Em clima de documentário, o filme alterna cenas em preto-e-branco e colorido. E, passando-se entre as décadas de 1920 e 1930, permite a Zelig aparecer em um jornal quase ao lado de Hitler ou junto ao papa Pio XI, no Vaticano.

Ano: 1983

Tempo: 79 min.

Diretor: Woody Allen


OS INCOMPREENDIDOS – 10/3

Antoine Doinel (Jean-Pierre Léaud) é o filho negligenciado de Gilberte Doinel (Claire Maurier), que parece ter tempo para tudo menos o bem-estar da criança. Julien Doinel (Albert Rémy) não é o pai biológico, mas cria o menino como se fosse seu filho. Gilberte está tendo um caso e não se surpreende quando, por acaso, Julien fica sabendo que Antoine não está indo à aula, pois ela sabia que na hora do colégio o filho a tinha visto com seu amante. A situação se agrava quando Antoine, para justificar sua ausência no colégio, "mata" a mãe. Quando seus pais aparecem na escola, a verdade é descoberta e Julien o esbofeteia na frente de seus colegas. Após isto ele foge de casa e arruma um lugar para dormir. Paralelamente seus pais culpam um ao outro pelo comportamento dele, após lerem a carta na qual ele se despede. No outro dia Antoine vai à escola normalmente. Lá sua mãe o encontra e se mostra preocupada por ele ter passado a noite em uma gráfica. Ela alegremente o aceita de volta, mas os problemas não acabam. Antoine se desentende com um professor, que o acusa de plagiar Balzac. Como ele odeia a escola, sai de casa de novo e para viver é obrigado a fazer pequenos roubos.

Ano: 1959

Tempo: 99 min.

Diretor: François Truffaut


LADRÃO DE BICICLETA – 17/3

A história do desempregado Ricci, cuja bicicleta lhe é roubada no primeiro dia de trabalho sem ela, que é instrumento de trabalho, ele perderá o emprego. O cinema italiano renasce das ruínas da II Guerra Mundial situações do dia-a-dia, personagens comuns vividos por atores não-profissionais, filmagens nas ruas, sem recursos de estúdio. Uma obra-prima com argumento de Cesare Zavattini, fiel colaborador de De Sica. Oscar de melhor filme estrangeiro. Um dos grandes clássicos do cinema.

Ano: 1948

Tempo: 86 min.

Diretor: Vittorio De Sica


O DISCRETO CHARME DA BURGUESIA – 24/3

Um jogo surrealista e cheio de arte. Seis pessoas da classe média se reúnem para jantar, mas são constantemente interrompidos, devido a estranhos acontecimentos. Mistura de situações reais da história com os sonhos e devaneios dos personagens, o filme se passa apenas durante uma tarde e é uma crítica feroz e feita com bastante humor às situações e a hipocrisia da vida social burguesa, dirigido pelo mestre Luis Bunuel, vencedor do Oscar de Melhor filme estrangeiro de 1972.

Ano: 1972

Tempo: 102 min.

Diretor: Luis Buñuel


OUTUBRO – 31/3

Filme de comemoração ao 10º Aniversário da Revolução Soviética de 1917, na qual os Bolchevistas derrubaram o governo de Kerensky. Também conhecido como 'Os Dez dias que Abalaram o Mundo', foi realizado com recursos imensos, utilizando gente do povo que havia realmente participado da Revolução nas ruas.

Ano: 1928

Tempo: 95 min

Diretor: Sergei M. Eisenstein