quinta-feira, 29 de abril de 2010

Maio - Samba e Futebol

BOLEIROS –ERA UMA VEZ O FUTEBOL - 5/5

Num bar de São Paulo, como fazem quase todas as tardes, um grupo de jogadores de futebol se reúne para aquelas conversas longas, desconexas e descompromissadas, típicas dos aposentados de qualquer profissão. Essas conversas ocupam aquele período de tempo difícil de preencher, umas duas ou três horas que são ao mesmo tempo fim de tarde e começo de noite. Eles vão chegando separadamente, não há surpresa nenhuma com a chegada de qualquer um deles. Chegam com a naturalidade e a intimidade de encontros muitas vezes repetidos, quase automaticamente. E como acontece todas as vezes, a conversa gira em torno do futebol, que ainda ocupa seus pensamentos e assombra as suas noites.

Ano: 1998

Duração: 93 minutos

Diretor: Ugo Giorgetti


OS MISTÉRIOS DO SAMBA – 12/5

O documentário descobre histórias e ricos personagens da Velha Guarda da Portela encontrados por Marisa Monte durante o processo de pesquisa do disco "Tudo Azul", lançado em 2000.

Ano: 2008

Duração: 88 minutos

Diretor: Carolina Jabor e Lula Buarque de Hollanda


GARRINCHA (A ESTRELA SOLITÁRIA) – 19/5

A vida de Garrincha, o "demônio das pernas tortas", dentro e fora do campo, confrontando o mito do futebol mundial ao homem humilde do interior. Em 1980 a escola de samba Mangueira homenageia Garrincha, que desfila em um carro alegórico especialmente preparado para ele. As várias facetas de Mané Garrincha são mostradas a partir das lembranças de pessoas que lhe foram muito próximas e que o amaram de diferentes maneiras. As histórias que Elza Soares, Iraci, Sandro Moreyra e Nilton Santos viveram com Garrincha compõem uma visão multilateral de sua personalidade e de seu destino de glórias e tragédias.

Ano: 2005

Duração: 110 minutos Roteiro:Rodrigo Campos (baseado em livro de Ruy Castro)


CARTOLA (MÚSICA PARA OS OLHOS) – 26/5

Filmado com recursos digitais, o documentário conta, por meio de imagens de arquivo e depoimentos, a vida do sambista Cartola, um dos compositores mais admirados da música brasileira.

Ano: 2006

Duração: 85 minutos

Direção: Lírio Ferreira , Hilton Lacerda

quarta-feira, 31 de março de 2010

Abril - Mês do Cariry

CALDEIRÃO DE SANTA CRUZ DO DESERTO – 7/4

Conta a história da comunidade de Caldeirão que desenvolveu-se em moldes socialistas sob a orientação do beato José Lourenço e foi destruída pela polícia cearense no ano de 1936, o que ocasionou a morte de mais de 2000 camponeses. O filme é histórico em dois sentidos: primeiro, trata-se de documentário contendo depoimentos e imagens inéditos sobre os trágicos episódios que culminaram com a destruição da comunidade liderada pelo beato José Lourenço; segundo, é uma produção cearense, com 80% de recursos humanos e financeiros do Ceará. É um filme que marca o encontro do povo cearense com a sua memória, durante tantas décadas amordaçada, e marca também a consolidação do estado como novo e importante centro de produção cinematográfica no Nordeste. O filme marca o inicio da Carreira de Rosemberg Cariry.

Ano:1986

Duração:78 minutos

Diretor: Rosemberg Cariry


CORISCO E DADÁ – 14/4

O Capitão Corisco (Chico Diaz), conhecido como Diabo Loiro, famoso por sua crueldade, valentia e beleza, rapta Dadá (Dira Paes) quando ela tinha 12 anos de idade, jogando-a na difícil vida do cangaço. A partir desse acontecimento, a vida de Corisco se transforma por completo. Ele é um condenado de Deus cuja missão é lavar com sangue os pecados do mundo. Dadá, que a princípio o odiava, descobre o companheirismo, entre lutas e dificuldades, e vê o ódio transformar-se em amor. E é o seu amor que humaniza Corisco, livra-o da condenação divina e determina a sua nova história sangrenta e trágica.

Ano:1996

Duração:110 minutos

Diretor: Rosemberg Cariry


CINE TAPUIA – 28/4

O Cine Tapuia traz uma reflexão sobre a cultura do povo cearense a partir de fatos históricos, com referências na dramaturgia de José de Alencar e na legendária figura do Cego Aderaldo, que no filme transforma-se no Cego Araquém, o pai de Iracema.

Ano:2002

Duração: 90 minutos

Diretor: Rosemberg Cariry

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Março - Mês da Cinefilia

ZELIG – 3/3

Leonard Zelig (Woody Allen) é um homem de características no mínimo curiosas. Zelig é um "camaleão", capaz de adquirir quaisquer características físicas e mentais para agradar a quem estiver a seu lado. A doutora Fletcher (Mia Farrow) é a analista que se diz capaz de compreender e curar Zelig e que se apaixona por ele. Em clima de documentário, o filme alterna cenas em preto-e-branco e colorido. E, passando-se entre as décadas de 1920 e 1930, permite a Zelig aparecer em um jornal quase ao lado de Hitler ou junto ao papa Pio XI, no Vaticano.

Ano: 1983

Tempo: 79 min.

Diretor: Woody Allen


OS INCOMPREENDIDOS – 10/3

Antoine Doinel (Jean-Pierre Léaud) é o filho negligenciado de Gilberte Doinel (Claire Maurier), que parece ter tempo para tudo menos o bem-estar da criança. Julien Doinel (Albert Rémy) não é o pai biológico, mas cria o menino como se fosse seu filho. Gilberte está tendo um caso e não se surpreende quando, por acaso, Julien fica sabendo que Antoine não está indo à aula, pois ela sabia que na hora do colégio o filho a tinha visto com seu amante. A situação se agrava quando Antoine, para justificar sua ausência no colégio, "mata" a mãe. Quando seus pais aparecem na escola, a verdade é descoberta e Julien o esbofeteia na frente de seus colegas. Após isto ele foge de casa e arruma um lugar para dormir. Paralelamente seus pais culpam um ao outro pelo comportamento dele, após lerem a carta na qual ele se despede. No outro dia Antoine vai à escola normalmente. Lá sua mãe o encontra e se mostra preocupada por ele ter passado a noite em uma gráfica. Ela alegremente o aceita de volta, mas os problemas não acabam. Antoine se desentende com um professor, que o acusa de plagiar Balzac. Como ele odeia a escola, sai de casa de novo e para viver é obrigado a fazer pequenos roubos.

Ano: 1959

Tempo: 99 min.

Diretor: François Truffaut


LADRÃO DE BICICLETA – 17/3

A história do desempregado Ricci, cuja bicicleta lhe é roubada no primeiro dia de trabalho sem ela, que é instrumento de trabalho, ele perderá o emprego. O cinema italiano renasce das ruínas da II Guerra Mundial situações do dia-a-dia, personagens comuns vividos por atores não-profissionais, filmagens nas ruas, sem recursos de estúdio. Uma obra-prima com argumento de Cesare Zavattini, fiel colaborador de De Sica. Oscar de melhor filme estrangeiro. Um dos grandes clássicos do cinema.

Ano: 1948

Tempo: 86 min.

Diretor: Vittorio De Sica


O DISCRETO CHARME DA BURGUESIA – 24/3

Um jogo surrealista e cheio de arte. Seis pessoas da classe média se reúnem para jantar, mas são constantemente interrompidos, devido a estranhos acontecimentos. Mistura de situações reais da história com os sonhos e devaneios dos personagens, o filme se passa apenas durante uma tarde e é uma crítica feroz e feita com bastante humor às situações e a hipocrisia da vida social burguesa, dirigido pelo mestre Luis Bunuel, vencedor do Oscar de Melhor filme estrangeiro de 1972.

Ano: 1972

Tempo: 102 min.

Diretor: Luis Buñuel


OUTUBRO – 31/3

Filme de comemoração ao 10º Aniversário da Revolução Soviética de 1917, na qual os Bolchevistas derrubaram o governo de Kerensky. Também conhecido como 'Os Dez dias que Abalaram o Mundo', foi realizado com recursos imensos, utilizando gente do povo que havia realmente participado da Revolução nas ruas.

Ano: 1928

Tempo: 95 min

Diretor: Sergei M. Eisenstein

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

FEVEREIRO - MÊS DAS CORES

A LIBERDADE É AZUL – 3/2

França, início dos anos 90, às vésperas da Unificação Européia. Julie perde o marido, um famoso compositor, e a filha num trágico acidente de carro. Traumatizada, ela procura se "libertar" de tudo que lhe lembre o passado e, aos poucos, tenta reencontrar a vontade de viver.

Duração: 97 min

Ano 1993

Diretor: Krzysztof Kieślowski


A IGUALDADE É BRANCA - 10/2

O polonês Karol casa-se com a francesa Dominique e muda-se para Paris. O casamento não dá certo e Dominique pede o divórcio. Karol passa a viver como mendigo na capital francesa. Após muitos contratempos, ele volta para Varsóvia, onde consegue enriquecer. Ainda apaixonado, Karol trama uma inusitada vingança contra a ex-esposa.

Duração: 89 min

Ano 1994

Diretor: Krzysztof Kieślowski


A FRATERNIDADE É VERMELHA – 24/2

Valentine (Irène Jacob) atropela um cachorro que tem o endereço do dono na coleira. É dessa forma que ela conhece a pessoa que iria alterar o curso de sua vida: um juiz aposentado que vive espionando as conversas telefônicas de seus vizinhos. Por trás desse comportamento, esconde-se um homem que entra na intimidade das pessoas até saber o desenrolar de seus destinos. Apesar da repulsa que Valentine sente no início pela atitude do juiz, acaba se formando uma amizade. Neste último filme da trilogia das cores de Kieslowski, personagens dos dois filmes anteriores aparecem rapidamente, tendo suas vidas afetadas pela trama central. Indicado ao Oscar em 1995 para Melhor Diretor, Melhor Roteiro e Melhor Fotografia.

Duração: 99 min

Ano:1994

Diretor: Krzysztof Kieślowski